No Mundo observam-se experiências exitosas de Diálogo e Ousadia, receituário equilibrado que permite aprofundarem-se as mudanças desejadas sem, no entanto, promover esgarçamentos radicais no contexto presente. Pequenos avanços, que muitas vezes parecem ser imperceptíveis, que podem representar, no entanto, um passo firme e seguro na construção de grandes conquistas no presente e para o futuro.
O grande líder Mandela ensinou a todos que o diálogo e a tolerância são instrumentos decisivos de união, em qualquer circunstância e sejam quais forem as diferenças. Mandela foi um homem sábio que sabiamente conduziu, o processo de transição pacífico para a democracia e a reconciliação nacional sul-africana.
Na Venezuela, Maduro recebe no palácio Miraflores políticos opositores, alguns até com histórica trajetória antichavista, para uma reunião com o chefe de estado Venezuelano e diz que diálogo abrirá "nova etapa" e mantém o tom da conversa: "Vocês tem sua posição política e eu respeito, respeito cada um de vocês em sua posição política em sua postura ideológica".
Na política, há aqueles que medem o avanço pelas obras feitas, popularidade dos lideres. O verdadeiro olhar político deve se dar pelo avanço das forças populares, na mobilização, organização e formação da consciência.
Uma das maiores lições retiradas do processo de manifestações populares, vivenciadas no Brasil nos últimos tempos, tem como mote a participação. A necessidade das massas de se fazerem ouvir, participar da construção dos destinos da nação. No mundo real as coisas acontecem com a participação das pessoas ou pela sua omissão. Torna-se necessário ousarmos, num mundo de intensas transformações é preciso desenvolver progressivamente um olhar cada vez mais atento e ousado para questões cada vez mais complexas, sejam recorrentes ou não, pensar como nunca foi pensado o que está diante dos nossos olhos, perceber as diferenças, inspirar corações e mentes num desafio permanente de construção de um modelo renovador, revolucionário, sempre jovens.
No mundo do trabalho os sindicatos são a representação dos trabalhadores, não de um só trabalhador ou grupo de trabalhadores, mas de todos, no seu relacionamento com os empregadores, e é assim por razões legais e históricas, tem-se portanto de interferir no rumo das negociações participando-se do processo desde a definição de qual o perfil que se deseja adotar no trato dessas questões: que perfil de direção? Que modelo de negociação? Por todas essas definições esse processo começa bem antes, desde o momento que se escolhe a direção que representa a todos, através dos processos de eleições.
Por isso colocamos para sua apreciação o voto na chapa 1- Diálogo e Ousadia - Jovens de Todas as Idades
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