quinta-feira, 21 de abril de 2011

SINDIPETRO PARTICIPA DE CONGRESSO INTERNACIONAL EM ATENAS

C
om a participação de 881 delegados representando 108 países, a Federação Sindical Mundial (FSM) realizou o seu 16º Congresso Mundial de Trabalhadores, entre os dias 6 e 10 de abril na cidade Atenas, capital da Grécia. Sob a diretriz do Pacto de Atenas, os sindicalistas debateram a atual conjuntura mundial e as perspectivas de luta da classe trabalhadora em todas as partes do mundo.

Para o presidente do SINDIPETRO-CE, Orismar Holanda, que participou do congresso, foi uma oportunidade para debater as mudanças ocorridas nos últimos dez anos no cenário político da América Latina, suas repercussões na política e na economia do Continente e ver de perto a situação da classe trabalhadora na Asia e Europa onde o neoliberalismo insiste em impor mudanças desfavoráveis a classe trabalhadora com redução de direitos trabalhistas e previdenciários e os impactos negativos nas economias dos países centrais.  

Pacto de Atenas
O Congresso teve como base o conteúdo do Pacto de Atenas, documento elaborado pela FSM com a colaboração de suas entidades filiadas.

O Pacto de Atenas está dividido em sete partes. Na Introdução é feita uma contextualização do período entre o último Congresso da FSM  realizado em 2005, em Havana, e os dias atuais.Os três primeiros capítulos abordam, pela ordem, a crise econômica internacional, os principais problemas trabalhistas ao redor do mundo e as atividades da FSM nos últimos anos.
A parte final do documento trata dos objetivos dos trabalhadores classistas para os próximos anos. Em seguida aborda a importância da política de organização da FSM e, por fim, elenca as tarefas que cada entidade terá pela frente a partir desse Congresso.
A FSM, como se sabe, foi fundada em 3 de outubro de 1945, logo depois do fim da II Guerra Mundial. Sua constituição foi uma resposta unitária dos trabalhadores para defender os seus interesses em um mundo em reconstrução.
* * *
Para ler a íntegra do Pacto de Atenas, acesse http://www.wftucentral.org/.

FONTE:  RADIOPIAO 1008

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ATENAS - GRÉCIA



SINDIPETRO/CE participa do 16º Congresso da Federação Sindical Mundial


       Com a participação de 881 delegados representando 108 países, a Federação Sindical Mundial (FSM) realizou o seu 16º Congresso Mundial de Trabalhadores, entre os dias 6 e 10 de abril na cidade Atenas, capital da Grécia. Sob a diretriz do Pacto de Atenas, os sindicalistas debateram a atual conjuntura mundial e as perspectivas de luta da classe trabalhadora em todas as partes do mundo.

Para o presidente do SINDIPETRO-CE, Orismar Holanda, que participou do congresso, foi uma oportunidade para debater as mudanças ocorridas nos últimos dez anos no cenário político da América Latina, suas repercussões na política e na economia do Continente e ver de perto a situação da classe trabalhadora na Asia e Europa onde o neoliberalismo insiste em impor mudanças desfavoráveis a classe trabalhadora com redução de direitos trabalhistas e previdenciários e os impactos negativos nas economias dos países centrais.  



Pacto de Atenas
O Congresso teve como base o conteúdo do Pacto de Atenas, documento elaborado pela FSM com a colaboração de suas entidades filiadas.

O Pacto de Atenas está dividido em sete partes. Na Introdução é feita uma contextualização do período entre o último Congresso da FSM  realizado em 2005, em Havana, e os dias atuais.Os três primeiros capítulos abordam, pela ordem, a crise econômica internacional, os principais problemas trabalhistas ao redor do mundo e as atividades da FSM nos últimos anos.
A parte final do documento trata dos objetivos dos trabalhadores classistas para os próximos anos. Em seguida aborda a importância da política de organização da FSM e, por fim, elenca as tarefas que cada entidade terá pela frente a partir desse Congresso.
A FSM, como se sabe, foi fundada em 3 de outubro de 1945, logo depois do fim da II Guerra Mundial. Sua constituição foi uma resposta unitária dos trabalhadores para defender os seus interesses em um mundo em reconstrução.
* * *
Para ler a íntegra do Pacto de Atenas, acesse www.wftucentral.org.

XVI Congresso da Federação Sindical Mundial - ATENAS - GRECIA



No dia 06 de abril, recebemos via e-mail, direto de Atenas, informações do companheiro ORISMAR HOLANDA sobre a abertura do XVI Congresso da Federação Sindical Mundial. Vamos publicar a seguir, algumas fotos do evento e a íntegra da carta que ORISMAR nos enviou.

Atenas, 6 de abril de 2011


Prezados Companheiros e Companheiras,


Nesta quarta-feira, 06/04, teve início em Atenas na Grécia o XVI Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM), com a presença de mais de 800 delegados, representando 104 países e 80 milhões de trabalhadores filiados. Mais de 4000 pessoas, entre delegados, observadores, convidados e militantes da PAME (Central Sindical Grega) lotaram um dos Ginásios Olímpicos de Atenas para dar inicio aos trabalhos do maior e mais representativo Congresso da FSM que tem como tema:
PACTO DE ATENAS - Trabalhadores levantem-se! Contra a barbárie capitalista, pela justiça social, por um mundo sem exploração.

A CTB esteve presente no evento inaugural com uma expressiva delegação. Entre os integrantes da delegação da CTB eu e o Márcio Dias do SINDIPETRO-RN estávamos presentes representando os petroleiros brasileiros. Cabe justificar aqui que o camarada Aldemir Caetano não pode se fazer presente na abertura porque a empresa aérea lamentavelmente atrasou o voo. O Congresso começou nesta quarta-feira e terminará no próximo dia 10. 


        
Na cerimônia de abertura foi apresentado um vídeo dedicado aos 65 anos de fundação da FSM, sua contribuição ao movimento sindical internacional e sua luta ao lado dos trabalhadores e contra a exploração, o imperialismo, o nazi-fascismo e o colonialismo, demonstrando num grande e emocionante ato político a força da concepção classista, democrática e combativa da FSM, seus dirigentes e militantes.

Na oportunidade, também, foi lançado o documento base do Congresso denominado de Pacto de Atenas que contém as propostas que serão debatidas e deliberadas no transcorrer do Congresso. O Documento denúncia os altos níveis de desemprego tanto nos países subdesenvolvidos como nos desenvolvidos e propõe uma campanha internacional para reivindicar 35 horas de trabalho semanais sem redução dos salários como uma das alternativas para combater o desemprego. Denúncia, também com muita força os ataques contra a liberdade sindical e a democracia que tem sido cometidos por diversos governos, notadamente dos EUA, Europa e na América Latina, especialmente na Colômbia com o assassinato de milhares de sindicalistas.

Durante a abertura do Congresso todos os oradores criticaram duramente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) que insistem em apresentar as velhas e ultrapassadas teses  neoliberais para combater a crise capitalista. Sobre essa questão o secretário geral da FSM, George Mavrikos, qualificou de verdadeira guerra suja as tentativas dos governos em buscar soluções para a crise econômica mundial atacando os direitos dos trabalhadores. Ele destacou que "Todos os governos capitalistas, tanto os neoconservadores como os social-democratas, em cooperação e em meio às dificuldades insuperáveis que têm para gerenciar a crise, têm passado a um ataque sem precedentes de demolição dos direitos e lucros trabalhistas, atacando os salários, a seguridade e os direitos sociais e, os convênios coletivos de trabalho”. Concluiu observando que “Os levantes populares no Egito, Tunísia, Argélia, Iêmen e Bahrein, mostram que os povos estão acordando e têm o poder para defender seus direitos, ressaltou.

Por sua vez o presidente da FSM, Μuhammad Shaaban Azouz, fez uma saudação a todos os presentes na abertura oficial do evento e criticou os EUA e as Otan pela política beligerante que tem desenvolvido no oriente médio e citou os casos do Afeganistão, Iraque, Palestina e mais recentemente os ataques ao povo Líbio e, também, lembrou o bloqueio criminoso imposto pelos EUA contra Cuba.

O ato político de abertura do XVI Congresso da FSM foi sobretudo um momento de internacionalismo e solidariedade às lutas de todos os povos, especialmente, dos trabalhadores contra o imperialismo e a barbárie capitalista, reafirmando a postura progressista, combativa, classista e democrática da FSM que sempre esteve a frente do combate a essas questões.

Saudações a todos(as).



 Orismar Holanda (SINDIPETRO-CE/PI) e Márcio Dias (SINDIPETRO/RN)