O PENSAMENTO RETRÓGRADO
DO CLUBE DO BOLINHA
É deveras curioso o comportamento de alguns integrantes da CHAPA 2. Até às vésperas da inscrição das chapas, alguns de seus membros tentavam desesperadamente compor com a CHAPA 1. O objetivo era colocar um de seus representantes na cabeça da chapa (ou na vice), para tentar uma liberação no futuro. Em nenhum momento expuseram o rosário de críticas que hoje tornam públicas através de seu blog. Pelo contrário, teciam até elogios à figura de Orismar Holanda e outros membros da CHAPA 1. E o que é mais grave... queriam por fina força atropelar o processo democrático dentro do próprio grupo, impondo a indicação de nomes para diversos cargos o que redundaria, fatalmente, na exclusão de companheiros que já estão na luta há mais tempo e demonstram real compromisso com os interesses da categoria. Quando falamos de “alguns membros” queremos deixar claro que existem pessoas bem-intencionadas dentro da referida chapa, entretanto quem está à frente do movimento não prima pela ética e joga com as armas mais torpes e abjetas: inveja, mentira, fofoca, calúnia, manipulação etc. É preciso ter muito cuidado... Falam de “panela” e de “cascão” mas esquecem que o candidato a presidente de sua chapa fez parte das últimas diretorias do Sindipetro-CE/PI e até 15 ou 20 dias atrás era um dos que mexiam e temperavam a dita “panela”.
A Chapa 2 – que já começa a ser conhecida como “CHAPA DO BOLINHA”, por não ter em seus quadros uma única representante feminina -, foi feita às pressas, na base do “pega pra capar”, não porque estejam realmente preocupados com o que chamam de “continuísmo” dentro do Sindipetro-CE/PI, mas porque alguns de seus membros almejam o “poder” a qualquer custo. É isso mesmo que eles afirmam em suas “propostas”: ALTERNÂNCIA DE PODER, sem importar se esta mudança será feita para melhor ou para pior. Mudar por mudar é uma atitude temerária, impensada, que poderá trazer graves consequências para a luta da categoria petroleira, num momento muito delicado de nossa história, que é o futuro da Petrobrás após a descoberta do Pré-sal. Na CHAPA 1 – Unidade na Luta, os(as) companheiros(as) sabem que existem pessoas articuladas nacionalmente, com boa formação político-sindical, verdadeiramente comprometidas com a luta coletiva e aptas a nos representar em qualquer instância. Além do mais, o quadro geral da CHAPA 1 aposta na renovação, abrindo espaço para nova lideranças.
Voltando à questão do CLUBE DO BOLINHA, é totalmente inadmissível que, em pleno Século XXI, quando a Emancipação da Mulher é uma conquista legítima e incontestável e o país caminha sob a presidência de uma mulher, verifique-se a total ausência das mulheres petroleiras nos quadros da Chapa 2. Essa visão chauvinista e excludente dá a exata dimensão do pensamento retrógrado de seus representantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário